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Si j'aurais su qui je suis, je serais en train d'être moi même.

"Um velho alegre é um louco inofensivo que pôde curar-se de todas as paixões, menos da do ridículo; e morre coroado por ela".

Vargas Vila

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segunda-feira, agosto 18, 2008

Ira.

Desde muitos tempos por má companhia fui uma visão distorcida. Uma visão magra demais, egocêntrica demais, egoísta demais. Fui escrotizada, mal falada muitas vezes. Por causa da má companhia.

Eu fui outra pessoa, uma visão estranha em tempos de caretice quase completa. Em tempos de ódio de tragadas, de fumaça.

Agora creio que permaneço igual. Tão branca quanto antes e agora bem tragada.

Mas deixa eu dizer uma coisa antes. Sou careta. Sou preta, porra. Sou contra, sou burra. Não sei e não vejo. Não vejo nada.

Pelo meu bem, prefiro ser avisada. Pelo meu bem, se é que se importam. Pelo meu bem, se é que estão sóbrios. Pelo meu bem, me deixem em paz. Pelo meu bem, não me ofereçam nada.

Sai. Some. Ou eu. Saio, sumo.

Não consigo entender. Não ofereço cigarro para não fumantes.

Eu não teco, não cheiro. Mais direta que isso impossível. Entendeu? Quer me oferecer, beleza, eu posso negar. Me oferecer sem eu saber o que tem dentro dessa merda dessa garrafa? Vai se fuder. Vai se fuder. Vai se fuder.

Trauma. Quero distância do mundo e de todos que participam desse grupo. Eu não entendo. É fraqueza, idiotice. Burros, imbecis, fracos. FRACOS.

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