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Si j'aurais su qui je suis, je serais en train d'être moi même.

"Um velho alegre é um louco inofensivo que pôde curar-se de todas as paixões, menos da do ridículo; e morre coroado por ela".

Vargas Vila

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sexta-feira, outubro 23, 2009

supposed

is it supposed to be like this?
am i supposed to explain what "to be supposed to" is?
am i supposed to call?
am i supposed to go?
am i supposed to write?
am i supposed to study?
am i supposed to leave it all behind?
am i supposed to be me?
am i supposed to be you?
am i supposed to be them?
am i supposed to be us?

in the end i've been losing weight. and i'm supposed to do that.

off my back.

segunda-feira, setembro 28, 2009

stranded.

Eu também quero cantar. Mas outra parte mais down. Se é para escrever como me sinto que esse é meu único meio de expressão, vou me destruir (destituir-me) por aqui. Presa e desconfiada. Presa em mim, nos meus absurdos. Desconfiada do mundo (não mais de mim).

Life is like a mean machine
It made a mess out of me
It left me caught between
Like an angry dream I was stranded.

stranded. stranded. stranded. stranded. stranded. stranded. stranded. stranded. stranded. stranded. stranded. stranded. stranded. stranded. stranded. stranded. stranded. stranded. stranded. stranded. stranded. stranded. stranded. stranded. stranded. stranded. stranded. stranded. stranded. stranded. stranded. stranded. stranded. stranded. stranded. stranded. stranded. stranded. stranded. stranded. stranded. stranded. stranded. stranded.
...

sábado, setembro 26, 2009

...

quero as pedras.

segunda-feira, agosto 18, 2008

Ira.

Desde muitos tempos por má companhia fui uma visão distorcida. Uma visão magra demais, egocêntrica demais, egoísta demais. Fui escrotizada, mal falada muitas vezes. Por causa da má companhia.

Eu fui outra pessoa, uma visão estranha em tempos de caretice quase completa. Em tempos de ódio de tragadas, de fumaça.

Agora creio que permaneço igual. Tão branca quanto antes e agora bem tragada.

Mas deixa eu dizer uma coisa antes. Sou careta. Sou preta, porra. Sou contra, sou burra. Não sei e não vejo. Não vejo nada.

Pelo meu bem, prefiro ser avisada. Pelo meu bem, se é que se importam. Pelo meu bem, se é que estão sóbrios. Pelo meu bem, me deixem em paz. Pelo meu bem, não me ofereçam nada.

Sai. Some. Ou eu. Saio, sumo.

Não consigo entender. Não ofereço cigarro para não fumantes.

Eu não teco, não cheiro. Mais direta que isso impossível. Entendeu? Quer me oferecer, beleza, eu posso negar. Me oferecer sem eu saber o que tem dentro dessa merda dessa garrafa? Vai se fuder. Vai se fuder. Vai se fuder.

Trauma. Quero distância do mundo e de todos que participam desse grupo. Eu não entendo. É fraqueza, idiotice. Burros, imbecis, fracos. FRACOS.

you

Não sou fã de postar músicas. Hipócritamente faço com uma certa continuidade. Mas hoje. Hoje especificamente. Hoje essa música é mais minha do que nunca. Quer dizer. It's for you.

"You
It's for you
Only you
It's for you

I'll never know
I'll never care
I'll never believe my people
I'll tell you what I say
I'll never lie
I'll never try
I'll never cry for you people
I'll push you
Push you away
As you lonely people
Keep on running around my door
Yes, you lonely people
Keep on begging
Beg for more
And I'll cry for you
Yes I'll die for you
Pain in my heart it is real
And I'll tell you now how I feel inside
Feel in my heart it's for you

It's for you
Only you
It's for you


I'll never try
I'll never die
I'll never push for you people
I'll tell you how I feel
I'll never lie
I'll never cry
I'll never try for you people
I'll tell you, yes it's real
And you lonely people
Keep on passing time away
Yes you lonely people keep on passing,
Pass away

And I'll cry for you
Yes, I'll die for you
Pain in my heart it is real
And I'll tell you now how I feel inside
Feel in my heart it's for you
And I'll take everything
As it comes my way
Pushin' your pain 'round my door
And I'll cry for you yes I'll die for you
Is this blood on my hands all for you?

You shiver
And shudder
Recovers your mother
You feel it take control
All alone
Feel alive
In your soul

Come around town
Steal another dime
Take another line
Won't you feel it
Blanket your soul
Out of mind

Come around town
Steal another dime
Do another crime
Won't you get it higher & higher
All through time

Come around town
Steal another dime
Don't you push your drugs in my face
Yes, I'm feeling
Feeling fine
Don't you push your drugs in my face
Or I'm gonna put you in your place
Fuck you
I don't want it no more
And it's mine
Said this pain in my heart is all mine
Yes, it's mine all alone

I don't want it no more
I don't want it no more
I don't want it no more
I don't want it no more

And it's mine on my own
Yes, it's mine all alone
As I cry for you
Yes, I'll die for you
Pain in my heart, it is real
And I'll take
Everything as it comes my way
Feel in my heart it's for you
And I'll lie for you as I die for you
Pain in my heart it is real
And I'll tell you now
How I feel inside
Fuck you
It's for you"

Ipês amarelo vibrante. Ipês amarelos vibrantes.

Vejo à distância. olho como há anos atrás. um olhar que antes me incomodava. Pedras distraiam minha visão apontada para uma parede branca. Eu tinha medo, eu tinha ardor estranho no peito, uma agonia de senti-las em mim. Entrando nos meus olhos e nos meus poros.

Depois assumi as pedras. Deixei que elas me tocassem, entrassem em mim. Me apertasse por dentro, me completassem e me endurecessem. Fiquei fria, dura, grossa.

E as esqueci. As derreti. Ou esqueci e elas me cegaram pro mundo. Pra verdade, realidade.

Finjo sair da infância. Finjo ser adulta mas mantenho minha inocência idiota e exacerbada.

Agora as pedras sumiram. Vejo distante, em 3d. Parece um descanso pra vista, mas não pra alma. Quero desabar, quebrar um copo e fingir que é algo diferente de um objeto. Queria que a tragada me tragasse tão profundamente de retirar meus sentimentos ruins e substituí-los por substâncias nocivas à minha vida. Não precisava ter os dois.

30 centímetros parece 1 quilômetro. Do mundo. No espaço. No mar calmo pingado. Nas cores, nos ipês, nas nuvens de coração, no céu. Com cigarro, anéis, taças de vinho caro degustados com prazer.

Fechado. E não é um impresso dobrado. É uma porta chumbada.

Cega como uma porta.

domingo, agosto 17, 2008

foda-se

Maconha.
Primeiro um mal estar misturado ao álcool. O primeiro e o segundo desmaio. depois uma felicidade com sono indomável e pesado acordado pelo frio de uma noite seca e solitária de Brasília.
Para alguns uma paz de espírito suada e exportada para aqueles ao seu redor. Para outros uma lerdeza unida à um riso desconcertante: não PARA eles;
deles.
Depois um peso. Um medo. A falta de verdade. A falta de chão. Uma decepção.
Perigo.
Idiotice.
Enganada e confundida. Felicidade estúpida.
Tenho medo. Não tenho tesão pelo brilho pranco. Tenho medo terror. Temo minha idiotice, minha (in)segurança. Temo copos cheios, garrafas abertas, bebedouros públicos. Tenho medo da beirada, da deriva, da sorte.
Tenho medo da minha (in)segurança, da minha síndrome de (des)confiança. Tenho medo de mim e das pessoas que me cercam. Das descobertas da minha verdade.

Não sinto nada, além dessa raiva. Queima. Não de outros ex-confiáveis, mas do meu julgamento. Tenho medo de mim e dos elementos coloridos RGB.

Quero fugir de mim. Quero falar foda-se sem soar censurável. Tenho medo da minha (in)segurança, (des)confiança.

E meus olhos são tão lindos na lágrima quanto na luz. Mas eu não me importo. Eu vi e só enxerguei decepção.

Cega. Morta. Burra. Viva. Limpa (por sorte de julgamento). C-O-L-O-R-I-D-A-D-E. C-M-Y-K.

quinta-feira, julho 17, 2008

Come back

Alguém me fez escrever novamente. E isso pode demorar tempo, porque preciso de um template novo para escrever. Coisas de épocas. Mas vale a pena e, quem sabe, um livro depois disso. Está a caminho. Só me resta achar meus dois ou três primeiros contos nessa bagunça.

Enfim, eis meu primeiro post depois de muito tempo. Parabenizem-o pelo incentivo sem saber. Se alguém ainda lê blogs. Aff.

sábado, fevereiro 16, 2008

Cabeça-dura. Cabeça-mole.

Era uma vez (odeio começar com era uma vez) dois rapazes. Um cabeça-dura e outro cabeça-mole. O cabeça-dura e o cabeça-mole se conheceram a pouco mais de 7 anos. Viveram uns 2 no máximo e sumiram. Até hoje.

Eles mudaram. Acredite: até o cabeça-dura mudou. E muito. Mas não mais do que o cabeça-mole. O cabeça-dura agora empina um cigarro, é quase casado, faz happy hour com cerveja, discoteca de vez em quando um rock indie ou electro ou antigo ou sei lá. O cabeça-dura namora. Tem um bicho de estimação e vários outros objetos sem estima. O cabeça-mole não se substancia, é casado, estuda, ri um sorriso menor, mais ameno. Ele conhece seres sobrenaturais e conversa aberto sobre conversas inesperadas. Ele seguia pessoas. Agora segue uma idéia.

O cabeça-dura vive. O cabeça-mole vive. O cabeça dura escreve. E não entende as mudanças do cabeça-mole. O cabeça-mole provavelmente não entende a estagnação do cabeça-dura. Eles eram amigos. Agora conhecidos. Depois afastados de novo. O cabeça-duro vê o futuro. O cabeça mole crê no futuro.

Agora estão muito em extremos. Muito diferentes. Uma amizade seria uma prova de alto potencial para relações sociais humanas. Um orgulho para o cabeça-dura e algo que sei lá pro cabeça-mole.

Eles são mentes que não se encontram nem convivem. São mentes longes. Uma dura e uma mole. Uma da terra, outra do céu. Eles são diferentes demais. Vivos demais ou de menos, depende do ponto de vista.

E eu não entendo mudanças. Não aceito mudanças. Eu não compartilho pontos de vista. Eu não queria julgar seu modelo. Eu não sei aceitar o seu jeito. Eu nunca vivi essa vida. Eu nunca "amiguei" desse jeito. Eu não vou retrair uma chance. Não vou esperar o melhor. Não vou me focar no passado. E não acredito no futuro. Mas vou tentar. E sei lá. Mas não me faça mudar minha felicidade. Porque ela está conectada comigo. A bilhões de kb/s e sem sair do ar.

Desculpa a franqueza se um dia conhecer meu mundo virtual.