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Si j'aurais su qui je suis, je serais en train d'être moi même.

"Um velho alegre é um louco inofensivo que pôde curar-se de todas as paixões, menos da do ridículo; e morre coroado por ela".

Vargas Vila

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sexta-feira, junho 01, 2007

Publicitária?

Palavras ótimas do egoísmo prepotente. Ele que tanto me persegue, que tanto me ama. Não vive sem mim. Há, sabia! Mas quem quer ele? Egoísmo. Por ele eu viveria sozinha e em paz. Não me importaria com ninguém, até que pisassem no meu calo. Aí ele ficaria à minha frente e defenderia-me de todo mal. É, talvez ele não seja tão ruim assim. Talvez eu devo agarrar-me a ele e casar comigo. Talvez eu devo agarrar-me a ele e não soltar nunca mais, porque ele me faria bem e ninguém me balançearia. Talvez eu com o egoísmo fosse muito mais feliz. Talvez eu devesse fazer isso.

Jogar meu telefone fora, pois não necessito mais dele. Jogar os contatos também. Só não me jogo fora, porque com egoísmo, eu preciso mais de mim. E talvez eu deva fazer isso. Porque, afinal de contas, me chamam tanto de egoísta que uma hora eu preciso ser, não é? Preciso fazer juz ao nome que me dão. Nome esse que tanto me faria bem. Se me chamarem de vadia, não farei juz, obviamente. Exatamente pela diferença de não me fazer bem como o egoísmo faria.

E se ele não gostar? Quem se importa? O egoísmo gosta. E se machucar alguém? Quem se importa? O egoísmo sairia lisonjeado. E se ela se derreter? Quem se importa? O egoísmo continua em alta. Ele gosta, ele chora de alegria.

Retiro-me ao meu mundinho só meu. De pessoa difícil, de raivas imensas. E transformo-o no mundo só meu e meu. Meus sentimentos quanto à mim, são ótimos. Melhor agarrar-me a ele, sempre. Aos outros... que outros? Só tem eu agora. E eu, o egoísmo em pessoa.

Deixem-me em paz.

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